quarta-feira, 18 de julho de 2012

O ofício


Do verso fez-se ofício
poeta oleiro
modela o barro

fábrica de aspirações
sonhos vários

junta, retorce, contorce, estica
deslizam os dedos-enfeitam
[ato(s) na p(r)onta linha
em fila
queima(m)

Joice Furtado - 18/07/2012

1 comentários:

Márcia de Albuquerque Alves disse...

O poeta é um artista, um profissional que encanta a vida! Lindos versos!