sábado, 7 de julho de 2012

Com o poder de bombas incendiárias


Guerreias nua
a arena escuma 
escuridão
entre véu e bruma
surges

Impões teu braço
estenda o que sente
espada e botas
cruzado arco enfeita
ferido coração

As marcas na pele
farpas das correntes
que tenta arrebentar

atravessa as horas
ora aos céus Sem-ora
enxerga o inferno
entre ares e terra
exprime venenos
[trespassam o peito

um golpe certeiro olhar
subjuga
ei-la a esquina passa
num piscar de olhos

Amazona
seios à mostra
paixão à vista
Primeira

é fogo, é brasa, bomba que arrasa
todo quarteirão
fera - cai e levanta
Poderosa

Poesia!


Joice Furtado - 07/07/2012

0 comentários: