quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dragões de inKomodo




Percorro o espaço
nada-vazio via-láctea
derramo meus olhos
nos de outrem

percebo o observável
transcorro corações
e pensamentos


furo o vácuo
transpareço
mastigo os espinhos do tempo
reverso

encontro loucuras em decurso
discurso ao vento Dom Quixote
já matei os meus moinhos
eles quase esturricaram minha mente
eram os dois

dragões de (in)Komodo
vazando ignorâncias pela culatra
jazem na cova das covardias
estúpidos!

com a velocidade da luz
caem no esquecimento

*

Joice Furtado - 18/07/2012


Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas 

[Cazuza]

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