pulsa que pulsa nuante ser
completamente nu nas palavras
reconheço-me despido e aprendo
dispo-me das tais envergaduras
envergonha-me o questionamento
o ser altivo ainda me amargura
as entranhas já doloridas de viver
estranho e só
nunca, estranhamente, sozinho sou
sopra-me palavras, então canto
as iluminações do belo amor
por mim, pela sede que tenho
beberei estas águas, rio calmo
quando tudo for só o pó
levanterei-me nesta força
vaporosa viaja-me e encanta
percorre as minhas veias o sangue
então lhe sonho, recostada à cama
pelas diletas horas de sono
preferida, entre todas de nascença
crença que me toma, embala
é meu fogo, minha alma
é meu tudo, mundo, pulso consigo
apaixonada estou, sem rodeios
circunde-me poesia
inteira vou no seu braço dado
embala-me suave peito arfante
criança que sou, engatinho e lhe chamo
amada mãe de tudo
Sabedoria
Joice Furtado - 17/06/2012
1 comentários:
Ah! Como é bom amar não é mesmo?
Seu poema Express uma paixão fervorosa que me dá até um pouco de “inveja”, mas uma inveja boa sabe.
Você usa as palavras de uma forma complexa e muito bacana, adorei seu blog e sua maneira de escrever.
Também gostei muito da música de fundo, muito forte!
Belo poema! Adorei!
De Reinaldo Del Trejo.
Quando tiver um tempinho, faça uma visita no “meu mundo”.
http://reinaldodeltrejo.blogspot.com.br/
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