abro meu guarda-chuva
desata vida-seca
eu quero é me molhar
na chuva
na vida que pulsa
correndo nas veias
o sangue
a força resiste
o choro não vem
desejo o temporal
a tempo
tempos de ti
de nós muito mais
que tal?
um vinho
juntos
debaixo das cobertas macias
o aquecer assim borbulha
champanhe
degusto-te
rosáceo rosto
queima e ruboriza
o peito nas horas tardias
nem tão tarde, é
venhas
*
Quero-te sempre aqui
Joice Furtado - 06/06/2012
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