Árvore da romã
planto
searas do devaneio
Só sei que amo
Por que canto?
achego-me ao rio e pesco
banho-me
nos cristalinos olhos
de lágrimas e alegria
sementes do Universo
Reparei o céu
reflexo contido
na superfície de mim
suscitei-me alívio
flores de cereja
balanço-me e vivo
amoreira
e(s)tendida em reinícios
ainda e sempre
românticos ramos
Joice Furtado - 28/09/2012
Texto revigorado baseado no poema "Aquela cor romã"
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