sexta-feira, 16 de março de 2012

As pequenas-grandes mentiras



Pinóquio de madeira
boneco articulado,
pintado a mão,
quase perfeito, o criador
Gepeto o fez parecer
Não tinha coragem
e nem razão
Falador. Boneco fala?
Em fantasias sim,
conto de fadas maldito!
Boneco menino, não crescia
só o seu nariz que, mentindo,
tornava-se evidente 
Cruel, dá a volta no pai,
foge e se diverte 
Preso, escravo dos erros
arrepende-se de tudo
Chora. E boneco chora?
A essa altura já era gente,
mas nem precisava ser
Aprendeu a mentir, ao menos
um traço do pérfido humano,
autodidata, adquiriu só de ver.

É um poema bagunçado e nem sei se é poema, mas eu queria ilustrar o texto, rs. 

O que me entristece e provoca a fúria são as pequenas mentiras que nos contam todos os dias, aquelas que vão minando, roendo como cupins ou outro tipo de inseto devorador. Essas "mentirinhas" consomem a confiança que depositamos nas pessoas. Então, com o passar do tempo o que resta são apenas escombros, farelos do que antes era uma árvore frondosa de amizade e vida. Por isso, devemos, ao constatar esse mal, aplicar o mata-insetos e tirar essas pestes ruins de nossa companhia. É a história do Pinóquio!


Moral da história: 
Não espere que as pessoas percam a confiança em você para entender que não vale a pena mentir e enganar aqueles que lhe amam.

Joice Furtado - 16/03/2012

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