Quero a tua dádiva
presente cobiçado
arrepio em forma de corpo
formando constelações
peito embriagado
Quero tua semente
ais em acordes solenes
um tanto mais
Rasgos de fera faminta
que arrisca, arrisca
e sabe o que quer
Ser tua, despida a lua
dos prazeres existenciais
o quanto mais
Da natureza humana
verídica sem meios-termos
embrenharmo-nos em desassossegos
madrugais
Quero e ainda é pouco
o querer que me faz louco
reconstruindo os finais
episódios clássicos, linhas e meios
'estrondótico' capítulo
nosso
erotizado sim
eroticamente no eu envolvido
esse vai-vem de palavras
sussurrados delírios
Joice Furtado - 23/05/2012
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