Quando a pele queima
os desejos falam
quero suas mãos deixando-me calma
o suar da noite, tarde e alvorada
fazendo por completo, excitado
o gozo sair da alma
ao toque do pulsante e rijo
latente, vibrante, atrativo
Prazer e forma
por ver em fogo seus traços, a cor
afloram os lugares escondidos
despi-lo dos preceitos, desafiá-lo
diletos incensos
nossos jogos de amor
Bocas entrecortadas por beijos
cheiros alucinantes no ar
espalhados pelas cobertas, cama
quarto, cantos da casa, banheiro
impregnados nos poros
cada partícula mínima
fértil e sedutor inspirar
Fragrância
roçando e queimando o calor
deglutir seus ardores esperados
fluidez orgástica
reinante, governadora do todo
plenitude magna, original delirar
Baseado no poema "Desejos" de Manollo Ferreira
Joice Furtado - 19/05/2012
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