quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O amor da alma


O amor que a alma sente
não se prende ao singular,
primeira pessoa, sujeito
Alheio ao ego, escalada
de falsos sorrisos, imprecações
Faz-se necessário, verbaliza
melhores valores, sentimentos
Contínuo afã de emoções.

Esse amor coerente
embala sonhos, transcende
mesquinharias, ilusões
O amor que a alma sente
vai além, muito além
do que vêem as multidões
Terra do coração, terra vasta
preconiza o etéreo
em tão arraigado egoísmo
Travando batalhas
suado, ferido
em suas escolhas, vence
Ultrapassando barreiras,
estende os pendões.


Joice Furtado - 09/02/2012

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