quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Estuário





Os braços de quem se ama,
refrigério e chama,
encontro das águas
que se espraiam, misturam
Estuário
rico do coração 
Maré cheia,
transbordante,
pulsando nas veias o sangue
Corrente
unindo peles e cheiros,
desejos
Nos braços de quem se ama
encontra-se 
a fonte do prazer,
matéria viva
depositando-se, recriando
paisagens coloridas
infindáveis vidas
num mesmo viver.

Joice Furtado - 15/02/2012

1 comentários:

Jéssica do Vale disse...

Reconfortante abraço,
é o que se espera
antes do ato esperado.

Belo poema.