terça-feira, 24 de julho de 2007

Dissimulado

Ri-se agora de mim
Quando me vê no chão
Ri-se das minhas dores
com sarcasmo e pretensão
Ri-se do meu pranto
Com crueldade desleal
Seu sorriso é falso
Nele se encontra o mal
Ri-se tanto dos outros
Mas por que ri afinal?
Se não há motivo para tanto.

Demonstra fraqueza tal ser
Que de tudo e todos debocha
Afasta de si as pessoas
E de tristeza, sozinho, chora.

1 comentários:

Saramar disse...

Gostei imensamente deste poema.
Parece música e, apesar do tema, é muito bonito.

Penso que esses que assi riem das dores alheias, realmente o fazem para esconder as suas, talvez tão maiores.
E, a sós, choram, como o belo útlimo verso ensinou.

beijos, boa semana.