quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Fera


Tire a minha roupa,
estremeço,
pois não haja fim, só começo
Na penumbra do quarto
explora minha alma, sentidos
Aperta-me a cintura, lado, peitos
Intensa!
Como a vela que derrete
ao sabor do calor.
Imersa em você,
arranho sua pele, devoro-lhe.
Viro fera, viro bicho
que domado almeja ser.


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