quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Cantando para o vento

Foto: Inmagine


Como as folhas beijadas pelo sereno
e o sol depois da tempestade
Como a brisa no rosto
de alegria o coração invade
Eis que assim és
Orvalho da madrugada
regando as flores do jardim
Sou a que canta para o vento
Breve é minha canção
Levada através dos vales
Terra de amplidão
Lugar de estranhos conflitos
Seu nome: Coração!
De que me vale tanta ternura
Se a canção já se perdeu
E tu não vieste escutar
Sou a que fala de amores para o vento
E ele inciumado
Leva as palavras para si
Para, além dos vales, cerrar*.

* Seria "cerrá-las" (encobri-las)


Vou abandonar as ilusões e continuar a viver...

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