Eu me vejo nele,
tão lúcida
Loucamente penso
Dispo sua pele
e as roupas
Irrompem-me desejos
Cerco seus olhos
Visto uns aparatos poéticos
Manipulo aquela mente
Astuta
Caio em algum declive
Deslizo as mãos curvas
evoco umas falas abruptas
Como
e me deixo comer
Eis nossa fúria
Descontrolados e presos
Alçados ao alto da língua
Gozamos
Sós dedos em segredos
Mais que íntimos.
Joice Furtado
2 comentários:
Que intenso!
lindo, simples assim!
Postar um comentário