sábado, 3 de maio de 2008

Moinhos de vento



Que adianta me dizer: Não existe amor!
Se não existir, estou condenada
a uma busca em vão
Vagando como louca
perdida, cega
sozinha na escuridão

Como aquele que vive de fantasias
e se agarra a elas para não sofrer
Eis que nesse circo do dia-a-dia
Espetáculo multicor
Eu invento e reinvento
histórias de amor

Lutando contra moinhos de vento
Herói ou incompreendido
Afinal todos desejam algo
que a sua vida dê sentido
Não sei o porquê, mas acredito
e me conto essas histórias
para a vida continuar
Um dia eu verei, sim, verei que é real
Quando estiver naquele olhar

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