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Eu que sinto
um tanto brega
alguns dizem
esse tal sentir
afogo o meu canto
meios, beiras, assoalho
até o topo
engasgada comigo
meu antro de perdição
ou altar
nem sei
o que me dói
de vez em quando
alma
parto as ideias
elas remoem
saculejam
despejo a tempestade
toda a conversa
argumentos da insanidade
tão sã que sou
penso
até demais eu sei
o que mesmo?
ainda é o suficiente
ou não
pois a procura é constante
sede
(s)oda vida é a que se tem
na pressão
decidindo tudo por vezes
nada contra
há somente uma
não se puxa para trás
destino
certo caminha
impiedosamente
... quem precisa de piedade?
Pois é! Ninguém ou alguém
sendo que ninguém é nome
a-
peia
o barranco é alto
a tontura já vem
Joice Furtado - 01/10/2012
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