Imagem: Megaphoto
Eu que lhe faço falta
por quem procura
nos lençóis
grande é, assusta
toda
madrugada
Eu que lhe faço
o mal que perturba
seu descrente coração
sou ódio, saciedade
fansiado perdão
Nas noites de estrela
sou aquela
caminhando junto
no peito a embriaguez
difícil é perder o ar
tesouro que o fez
mais que um idiota
patético
Sou amor e ainda
as marcas da menina
estão em mim impregnadas
Eu que lhe faço
nada!
O tempo de fazer não dura
resiste até o findar
de um velho dia.
As palavras saltam no tempo
meus pés em teu rosto
feito esse crepúsculo
quando acaba uma etapa
a canção prossegue
com outras rimas, mãos, enigmas
a decifrar.
Enterro mortos
- jogo a pá fora
a fim de evitar desvarios -
ergo ao alto
Vida
Viva!
Vibrante é
Joice Furtado - 14/10/2012
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