Como fosse fera, ela vai
entre as horas
ora nela, ora ela
noite das luxúrias
os lençóis suspirados
ais num mesmo caso
e corpos, é
o prazer, a força escuma
derruba os escombros
assombrados delitos
não existem pecados
segurados cabelos, madeixas laçadas
mãos na gueixa
um só contemplado
pernoites
línguas em bocas
pernas lanhadas, unhas
recompõe-se ao ritmo
felina
crava o açoite à vítima
direção-desejosa linha
de frente
rainha das noites
pernoitada dama
*
das camélias
Joice Furtado - 07/06/2012
1 comentários:
Beleza! Lembrou-me uma leitura das férias, da biografia de Madame Sadda Yako, gueixa famosíssima no começo do século passado...
A sensualidade é na verdade uma coisa divina...
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