Degredado
enforca-se com própria corda
enquanto fumo um cigarro
ao coçar minhas partes íntimas
avisto-te
rastejas pelas escórias
os vermes tuas companhias
refestelam-se na carne morna
J)actân(c)ia
de dentro para fora-expulsas
exploram-te larvas, contaminam intestinos
bolos sobre bolos com massas
ovas dos asquel(m)intos
que são especialidades tuas
seres das sobras, sobram-te
miséria(S)calamidades
instaladas na mente
difusa, deterioras e goza
o esperma dos podres humanos
virando-te (coisas Viram
o inferno nos olhos queimando
(ó)leos da maldade
que tudo vê, nada enxerga
Hórus sem oras para ti
orações são como incenso
bálsamos não-derramados
sobre areias de cemitério
por fim continuas vermiculado
entremetido espumas sempre
provas bocas das bocas bueiro
R-etro(G)rado
Joice Furtado - 21/06/2012
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