Imagem: Tanya Jacobsz
Arranha-céus!doridos
chuva intermitente
gemido
dor instintiva
emblema
no peito fixo
Arranho-céus!
deslizo
por ondulações minhas
tão minhas
dores
sou feito de amores
esmago eus
ainda arisco
domo sentidos
guardo promessas
med(u)sa tenta converter
subverter sentimentos
em pedra, pó de lira
sopro estrelas
nestes olhos de baleia
peixe do abismo
Arraigado espinho
decepo
dissipo olhos de lágrimas
enxugo com lenços
palavras
flores no caminho
desabrochando
sobre a pele
e todo Canto
arranha
Céus
deles provêm
Joice Furtado - 26/09/2012
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