És rainha, deusa das reais eras pagãs
todo olhar lançado a ti, deslumbra-se
ao esplendor magnânimo, fulguroso
caem absortos, plebeus, em afãs
Musa dos palácios egípcios, senhora
Fatal és
vassalo, teu escravo satisfeito, pudera
beijar-te suave os pés, óh quimera
Vem de Alexandria, princesa
macedônica filha dos Balcãs
Uma amante excelente, feitiços
lança venenos pelas entranhas
Peçonha destila a sulenta maça
Cleópatra, a última rainha egípcia
Dama entre lençóis de linho
enfeites de ouro, fundidos anéis
De todas as belezas humanas
divindade conserva em lúdica tez
Víbora feiticeira de olhos claros, pele
escorre pelos calorosos lábios prazer
Sexo exala em cada poro reluzindo
ouro e incenso misturado de óleos
raposa de sedosos pelos, orgulhoso ser
Ptolomeu general em sua dinastia
fê-la Grande, destemida joia ensina
a seu sangue não negar jamais
públicos acordos, uniões traiçoeiras
Portentosa entre todas vaidades assaz
Seguem-na reverenciados deuses-demônios
As camareiras, eunucos, amores tristonhos
Dois generais famosos conquistadores
Hator tocando a harpa dos enganos
Adornos encrustando dores padeceu
Preferiu a morte que do amor os danos.
todo olhar lançado a ti, deslumbra-se
ao esplendor magnânimo, fulguroso
caem absortos, plebeus, em afãs
Musa dos palácios egípcios, senhora
Fatal és
vassalo, teu escravo satisfeito, pudera
beijar-te suave os pés, óh quimera
Vem de Alexandria, princesa
macedônica filha dos Balcãs
Uma amante excelente, feitiços
lança venenos pelas entranhas
Peçonha destila a sulenta maça
Cleópatra, a última rainha egípcia
Dama entre lençóis de linho
enfeites de ouro, fundidos anéis
De todas as belezas humanas
divindade conserva em lúdica tez
Víbora feiticeira de olhos claros, pele
escorre pelos calorosos lábios prazer
Sexo exala em cada poro reluzindo
ouro e incenso misturado de óleos
raposa de sedosos pelos, orgulhoso ser
Ptolomeu general em sua dinastia
fê-la Grande, destemida joia ensina
a seu sangue não negar jamais
públicos acordos, uniões traiçoeiras
Portentosa entre todas vaidades assaz
Seguem-na reverenciados deuses-demônios
As camareiras, eunucos, amores tristonhos
Dois generais famosos conquistadores
Hator tocando a harpa dos enganos
Adornos encrustando dores padeceu
Preferiu a morte que do amor os danos.
Joice Furtado - 03/04/2012
Cleópatra não foi uma libertina como muitos dizem. Segundo alguns historiadores, todas as uniões da última Rainha do Egito foram de cunho político-militar. Sua morte deveu-se a picada de uma serpente, chamada Cobra do Nilo, ou simplesmente uma víbora.
1 comentários:
Boa noite.
Cleópatra é fascinante!
Há anos, num carnaval em família, eu me fantasiei dela.
Feliz Páscoa!!
Beijos.
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