terça-feira, 12 de agosto de 2008
Pierrot
Tu que dormes ao som
da serenata de estrelas
Minha doce flor, princesa
Se há mais flores e canções
Não as quero, tu és a única
Que embalas meu sono encantado
e se meu é o sonho, por que não fantasiar
que tu és a minha colombina?
Hoje e amanhã
para sempre irei te amar.
És aquele que o vento abraça
Quem dirá que não é minha tua canção?
Direi que és meu, sim direi
Flutuam meus sonhos pelo ar
Para quem é a canção (o poema), o sonho, o desejo, a lágrima, o calor?
Para quem é o amor?
Palavras doces queimam em meu peito
Mas eu não sou o teu sonho, que castigo!
Tu fantasias, óh meu desejo
O que farei
quando te entristeceres comigo?
Morreria, sim, com tua tristeza já não teria abrigo
para me acolher nos dias
em que tudo estivesse sombrio
Não, minha dama
Meu desejo, emoção
Se és tudo que quero
Como não te amar?
Tome meu coração
Pois a ti está entregue
Desde o dia que esse humilde e apaixonado
Vislumbrou o teu olhar.
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